Caroline Dupont Blog

Nos últimos anos, o glúten tem se tornado o inimigo número um de muitas pessoas ao redor do mundo. O glúten é uma proteína encontrada em cereais como trigo, centeio e cevada, e tem sido associado a diversos problemas de saúde, como intolerância ao glúten, sensibilidade ao glúten não celíaca e doença celíaca.

A intolerância ao glúten, também conhecida como sensibilidade ao glúten não celíaca, é caracterizada por sintomas semelhantes aos da doença celíaca, como inchaço abdominal, diarréia, fadiga e dores de cabeça, mas sem o dano ao intestino que ocorre na doença celíaca. Já a doença celíaca é uma condição autoimune em que o glúten desencadeia uma resposta imunológica que danifica o revestimento do intestino delgado.

O aumento no diagnóstico de intolerância ao glúten e doença celíaca tem levado muitas pessoas a adotarem a dieta sem glúten. Além disso, a popularização da dieta sem glúten entre celebridades e nas redes sociais tem contribuído para a demonização do glúten.

No entanto, é importante ressaltar que nem todas as pessoas precisam evitar o glúten. Para aquelas que não têm intolerância ou doença celíaca, a exclusão do glúten da dieta pode levar a deficiências nutricionais, já que o glúten é uma fonte importante de fibras e outros nutrientes.

Além disso, muitos produtos sem glúten disponíveis no mercado são processados e têm adição de açúcares e gorduras, o que pode prejudicar a saúde se consumidos em excesso.

Portanto, é fundamental que as pessoas façam uma avaliação médica antes de decidir eliminar o glúten da dieta. Se houver suspeita de intolerância ao glúten ou doença celíaca, é importante procurar um médico para realizar os exames necessários e receber o diagnóstico correto.

Em resumo, o glúten se tornou o inimigo da vez para uma parcela da população, mas é importante lembrar que nem todo mundo precisa evitá-lo. É essencial buscar orientação médica e fazer escolhas conscientes em relação à dieta, para garantir uma alimentação saudável e equilibrada.