Caroline Dupont Blog

A vigorexia, também conhecida como dismorfia muscular ou transtorno dismórfico muscular, é um distúrbio psicológico em que a pessoa possui uma obsessão por ter um corpo extremamente musculoso e definido. Esse transtorno é cada vez mais comum nas academias e se tornou uma nova ameaça para a saúde dos frequentadores.

Os indivíduos que sofrem de vigorexia geralmente apresentam uma distorção da imagem corporal, ou seja, enxergam-se de forma distorcida e sempre insatisfeitos com sua aparência física, mesmo que tenham um corpo atlético e musculoso. Eles costumam passar horas na academia, se exercitando de forma exagerada e exaustiva, além de seguir dietas restritivas e consumir suplementos alimentares em excesso na busca por um corpo cada vez mais musculoso.

A vigorexia pode trazer sérias consequências para a saúde física e mental dos indivíduos afetados. O excesso de exercícios físicos e a restrição alimentar podem levar a lesões musculares, desgaste físico, desnutrição, problemas cardíacos, distúrbios alimentares, entre outros problemas de saúde. Além disso, o transtorno também pode causar ansiedade, depressão, baixa autoestima e isolamento social.

É importante que os frequentadores de academias estejam atentos aos sinais de vigorexia e busquem ajuda profissional caso percebam que estão desenvolvendo um comportamento obsessivo em relação ao corpo e à prática de exercícios físicos. A orientação de um psicólogo e de um nutricionista pode ser fundamental para auxiliar no tratamento desse transtorno e na promoção de uma relação saudável com o corpo e com a prática de atividades físicas.

Além disso, as academias também têm um papel importante na prevenção e no combate à vigorexia. É fundamental que os profissionais de educação física estejam capacitados para identificar sinais de obsessão por parte dos alunos e orientá-los adequadamente, incentivando a prática de exercícios físicos de forma equilibrada e saudável.

Portanto, a vigorexia é uma nova ameaça nas academias e deve ser levada a sério. É essencial que haja conscientização sobre esse transtorno e que sejam adotadas medidas para preveni-lo e tratá-lo, visando sempre o bem-estar e a saúde dos frequentadores de academias.