Entenda as diferenças entre dieta enteral e parental
A dieta enteral e a dieta parenteral são duas formas de alimentação utilizadas em pacientes que, por algum motivo, não podem se alimentar de forma convencional. Ambos os métodos são utilizados principalmente em casos de problemas de deglutição, obstruções gastrointestinais, câncer, desnutrição severa, entre outros.
Porém, apesar de terem a mesma finalidade, essas duas formas de alimentação possuem diferenças importantes. A dieta enteral consiste na administração de alimentos através de um tubo, que é introduzido no estômago ou no intestino do paciente. Geralmente, a alimentação entra por meio de uma sonda nasogástrica ou nasoenteral. Já a dieta parenteral é uma forma de nutrição utilizada quando o paciente não consegue digerir os alimentos, sendo administrada diretamente na corrente sanguínea através de um acesso venoso central.
Uma das principais diferenças entre as duas formas de alimentação está na velocidade com que os nutrientes são absorvidos pelo organismo. Na dieta enteral, a absorção é mais lenta, já que os nutrientes precisam passar pelo sistema digestivo. Por outro lado, na dieta parenteral, os nutrientes são absorvidos de forma mais rápida, já que são administrados diretamente na corrente sanguínea.
Outra diferença importante está relacionada aos riscos e complicações possíveis de cada forma de alimentação. Na dieta enteral, é possível ocorrer complicações como obstrução do tubo, infecções, complicações pulmonares, entre outras. Já na dieta parenteral, os riscos estão mais relacionados à infecção do acesso venoso central, alterações hepáticas e distúrbios metabólicos.
Além disso, a dieta enteral é preferida na maioria dos casos, uma vez que estimula a função intestinal e a produção de enzimas digestivas, contribuindo para a manutenção da integridade do trato gastrointestinal. Já a dieta parenteral é indicada em situações em que o trato gastrointestinal está comprometido e não consegue realizar a digestão e absorção adequada dos nutrientes.
Em resumo, é importante ressaltar que cada paciente é único e deve ser avaliado individualmente por uma equipe multidisciplinar, que irá determinar qual a melhor forma de alimentação a ser utilizada. Tanto a dieta enteral quanto a parenteral possuem seus benefícios e riscos, e a escolha adequada dependerá das necessidades e condições específicas de cada paciente.
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