Caroline Dupont Blog

Comer emocional: a interferência dos sentimentos nas escolhas dos alimentos

Você já parou para pensar na relação entre suas emoções e suas escolhas alimentares? Muitas vezes, o que comemos não está relacionado apenas à nossa fome física, mas também às nossas emoções e sentimentos.

O comer emocional é um fenômeno que acontece quando utilizamos a comida como forma de lidar com emoções difíceis, como tristeza, estresse, ansiedade, raiva ou solidão. Muitas vezes, buscamos conforto na comida, buscando alimentos considerados “comfort food”, que são aqueles que nos trazem lembranças emocionais positivas, como um doce que nos remete à infância ou um prato quente que nos lembra o cuidado materno.

O problema é que, ao utilizar a comida como uma forma de lidar com as emoções, podem surgir diversos problemas de saúde, como ganho de peso, colesterol alto, diabetes, entre outros. Além disso, o comer emocional pode se tornar um ciclo vicioso, em que as emoções negativas levam a escolhas alimentares pouco saudáveis e, por sua vez, essas escolhas alimentares pioram ainda mais as emoções.

Para lidar com o comer emocional, é importante reconhecer que a comida não resolverá nossos problemas emocionais e buscar outras formas mais saudáveis de lidar com as emoções, como praticar exercícios físicos, meditar, conversar com um amigo ou buscar ajuda profissional, como um psicólogo.

Além disso, é importante aprender a reconhecer os sinais de fome emocional, que são diferentes da fome física. A fome emocional costuma surgir repentinamente, sem uma sensação gradual de fome, e geralmente é específica por alimentos ricos em gordura, açúcar ou sal. Já a fome física costuma surgir gradualmente e pode ser saciada com qualquer tipo de alimento.

Por fim, é importante lembrar que comer emocional não é algo para se envergonhar, afinal, todos nós, em algum momento, recorremos à comida para lidar com as emoções. O importante é reconhecer esse padrão de comportamento e buscar formas mais saudáveis de lidar com as emoções, para que possamos ter uma relação mais equilibrada com a comida e, consequentemente, uma vida mais saudável.